CANDIDATURAS FECHADAS
RUMO A UMA BIOECONOMIA MARINHA EM PORTUGAL
O mundo moderno e global deve encontrar um novo modelo que dissocie o crescimento económico da degradação do ativo que explora, incluindo através de soluções de sustentabilidade, como a promoção de uma economia circular, que permita reduzir drasticamente a exploração dos recursos naturais do Planeta.
No âmbito desta visão, a Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian decidiram juntar esforços no que respeita à promoção do valor do mar, do seu capital natural e da sua sustentabilidade ambiental e económica, através da criação do programa Blue Bio Value, um programa de aceleração de empresas que visa multiplicar as oportunidades de negócio ao longo da cadeia de valor dos biorrecursos marinhos, incluindo da biotecnologia marinha, e que tenham como solução o desenvolvimento de produtos ou serviços sustentáveis, cuja exploração possa contribuir para uma utilização mais saudável do oceano.
Os promotores acreditam que ao facilitar o surgimento de novos setores e empresas assentes em modelos de negócio sustentáveis estão a contribuir para o interesse público de geração de uma nova economia azul, que seja produtiva e geradora de novas oportunidades de trabalho qualificado, ao mesmo tempo que é uma forma ativa de conservar o oceano.
O Programa Blue Bio Value é um programa a três anos de aceleração de projetos e startups ligadas à bioeconomia azul. A iniciativa visa atrair projetos e ideias e transformá-las em oportunidades de negócio ao longo da cadeia de valor dos biorrecursos marinhos, incluindo biotecnologia, e que tenham como solução o desenvolvimento de produtos ou serviços sustentáveis, integrados em negócios viáveis.
Com este programa a Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian unem esforços para contribuir para que Portugal se torne num polo europeu relevante e inovador no desenvolvimento da mais moderna bioeconomia marinha, promovendo uma utilização mais saudável do oceano.
Além de pretender aumentar o número de empresas ligadas à biotecnologia marinha, no médio prazo, o Programa pretende ainda ajudar a ultrapassar algumas das principais barreiras que o setor da biotecnologia marinha enfrenta a nível global, como são, barreiras tecnológicas associadas ao custo de pesquisa e desenvolvimento; a limitação em cultivar em larga escala ou escala comercial; o fraco investimento canalizado para este tipo de empresas; desafios regulamentares e legais; e, ainda, o acesso e propriedade aos recursos marinhos no mar ou que existam já em laboratórios públicos.
O Programa estará focado em torno de projetos que representem uma oportunidade de negócio ao longo da cadeia dos biorrecursos marinhos, incluindo biotecnologia, e que tenham como solução o desenvolvimento de produtos ou serviços sustentáveis e cuja exploração resulte num impacto positivo no desenvolvimento da atividade sustentável do oceano.
As candidaturas estão abertas. Saiba tudo em www.bluebiovalue.pt
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