Expedição Oceano Azul Cascais I Mafra I Sintra

Em parceria com o Governo português e a Fundação Oceano Azul, os municípios de Cascais, Mafra e Sintra uniram esforços para estudar a vida marinha da região.

Os municípios de Cascais, Mafra e Sintra associaram-se à Fundação Oceano Azul para levar a cabo uma expedição científica nas águas adjacentes a estes municípios. A expedição decorreu entre 1 e 12 de outubro de 2022, a bordo do navio Santa Maria Manuela.

 

Esta iniciativa partiu da consciência de que é necessário compreender e proteger o património natural de Portugal, respondendo às políticas nacionais, europeias e internacionais de proteção e gestão sustentável do oceano. O Governo português também participou neste projeto, tendo investido em aprofundar o conhecimento científico desta região marinha, de modo a protegê-lo da melhor forma possível.

A expedição contou com a inestimável participação de instituições científicas como o MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, o CCMAR – Centro de Ciências do Mar, o CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, o IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o IH – Instituto Hidrográfico.

Além disso, a colaboração dos pescadores locais foi fundamental. O seu envolvimento ativo na expedição assegurou parte do trabalho realizado pelos investigadores.

Esta expedição abriu o caminho para um estudo e levantamento – que era absolutamente essencial – dos valores naturais da região e permitiu fazer uma avaliação global da sua biodiversidade marinha.

 

Sob a liderança de Emanuel Gonçalves, coordenador científico e membro do Conselho de Administração da Fundação Oceano Azul, e de Henrique Cabral, biólogo e investigador do Institut National de Recherche pour l’Agriculture, l’Alimentation et l’Environnement (INRAE), a expedição científica durou duas semanas e recolheu informação, amostras e imagens que permitirão aos cientistas compreender melhor a biodiversidade da região e os seus habitats marinhos.

O mergulho científico, aliado a várias tecnologias, como drones, sistemas remotos de vídeo submarino com isco (BRUV) e um veículo operado remotamente (ROV), permitiu que os investigadores chegassem a áreas que ainda não tinham sido devidamente estudadas. Em terra, a equipa estudou a biodiversidade da zona intertidal.

As imagens e os dados recolhidos serão utilizados para elaborar um relatório científico que ajudará a diagnosticar a saúde da região e a determinar o seu valor científico e ecológico. Estas informações permitirão às autoridades proteger e gerir de forma sustentável os valores naturais e os recursos marinhos.

Além do relatório científico, será também produzido um documentário da expedição.

Sobre a expedição:  

Promotores: Câmara Municipal de Cascais, Câmara Municipal de Mafra, Câmara Municipal de Sintra e Fundação Oceano Azul, com apoio do Governo português.

Coordenação científica: Fundação Oceano Azul.

Equipa científica: Fundação Oceano Azul, MARE, CCMAR, CESAM, SPEA, IPMA e IH.

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