Cogestão pesqueira: apanha de perceves na Reserva Natural das Berlengas

Presente com consciência, mar com futuro.

Objetivo

Promover um sistema de cogestão na Reserva Natural das Berlengas focado nos perceves, para aumentar a sua biomassa e ao mesmo tempo conduzir a um maior rendimento para os pescadores.

Ações concretas:

  • – Projeto único em Portugal, marca o ponto de partida de processos participativos de gestão de recursos.
  • – Em 2019, é publicado o decreto-lei sobre o regime jurídico da cogestão.

O projeto CoPesca II iniciou-se em 2017, depois de a apanha do perceve na Reserva Natural das Berlengas ter sido identificada como o tipo de pesca com maior potencial para um processo de cogestão, em que a gestão partilhada pelas diferentes partes interessadas permite apostar na sustentabilidade dos recursos, nas suas várias dimensões: ambiental, económica e social.

A promoção desta abordagem está em sintonia com um dos objetivos da Fundação: aumentar a sustentabilidade da exploração dos recursos marinhos costeiros. Portugal é, na Europa, um local privilegiado para testar estas opções, uma vez que cerca de 80% da sua frota é de pequena dimensão e que os seus ecossistemas costeiros têm sido sobre-explorados.

A World Wide Fund (WWF) tem vindo a trabalhar em projetos de cogestão por toda a Europa, tendo assumido a liderança no processo de criação de um grupo de cogestão em Portugal, composto por pescadores, academia e autoridades do Estado, o qual definirá as regras da apanha e as condições de comercialização. Se for bem-sucedido, este projeto poderá abrir caminho a outras iniciativas a nível nacional e internacional.

A Fundação Oceano Azul apoia a WWF Portugal nesta iniciativa e quer participar ativamente na procura de soluções sustentáveis para a gestão de pescas..

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